Menssagem das editoras

Apresentamos nossa primeira edição de Oi Gente, um jornal porto-riquenho em português. Oi Gente nasce de uma iniciativa para o curso Português Intensivo I (PORT 3031) da Universidade do Porto Rico (UPR), em Río Piedras. Nós tínhamos que fazer algo criativo para o primeiro Dia da Criatividade, e com nossos talentos para escrever e desenhar emergiu Oi Gente. O processo da criação foi muito legal, interessante e emocionante. Com Oi Gente nós queremos promover o português em Porto Rico e que as pessoas desenvolvessem interesse em conhecer mais sobre esta língua tão bonita. A missão é proporcionar aos alunos de língua portuguesa da UPR um espaço para a prática criativa de suas competências linguísticas em português. Estamos muito esperançosas sobre este grande projeto e sabemos que com o seu apoio lograremos todos os objetivos do jornal e que Oi Gente seja uma ferramenta para todas as pessoas que gostem da língua portuguesa. Esperamos que Oi Gente seja bem recebido por todos.

Beijinhos,

Lyanne, Anyeliz e Valeria

martes, 26 de noviembre de 2013

O fado do mundo

O fado do mundo

César Noble Medina

O fado é o estilo musical mais importante e mais conhecido no mundo do folclore português. Esta música antiga expressa os maus momentos da vida através da música. Geralmente é cantado por uma só pessoa, acompanhada pela "viola" (guitarra espanhola) e a guitarra portuguesa.
Os temas cantados no fado são a melancolia, a nostalgia ou pequenas histórias da vida cotidiana dos bairros mais pobres, especialmente seu fatalismo e sua frustração. O fado tem várias formas. Por exemplo, existe o Fado de Coimbra que tem suas características particulares. Além disso, há o fado de Lisboa, o Fado Alcântara, o fado aristocrata, o fado dançavam, o fado-canção, o Fado Castiço, entre muitos outros.
Vários críticos chamam essas canções sentimentais como patrimônio da história da música do mundo. Curiosamente, o jeito que se faz não é muito diferente do que é feito na trova porto-riquenha.


*Informações retiradas da Enciclopédia da Música Mundial

Augusto Boal e o Teatro do Oprimido no Brasil

Augusto Boal e o Teatro do Oprimido no Brasil
Karla Santiago

Augusto Boal, um exiliado do Brasil, começou o movimento do oprimido na década dos ‘70 em distintas partes de Europa e Latino América. Este movimento surgiu para fazer frente à censura e à repressão desencadeadas pelo AI-5 (Ato Institucional Nº 5). O Ato Institucional dava poderes extraordinários ao Presidente da República o Brasil e suspendia várias garantias constitucionais. Boal aspirava criar uma prática teatral revolucionária que incitara os oprimidos a lutar pela sua libertação.

Em 1983, Boal retournou a Brasil onde difundiu o movimento do oprimido. Porem não foi hasta 1986 que com o apoio de Cecília Thumin e Rosa Luiza Marques fundou-se o Centro de Teatro do Oprimido (CTO) em Rio de Janeiro. Este centro esteve formado por 35 animadores culturais capacitados por Augusto, Cecília e Rosa Luiza.

Atualmente, o CTO é considerado um centro de pesquisa e difusão, que desenvolve metodologia específica do Teatro do Oprimido em laboratórios e seminários. Ambos são de caráter permanente, para a experimentação, a análise e a sistematização de exercícios, jogos e técnicas teatrais. O centro implementa projetos que estimulam a participação ativa e protagônica das camadas oprimidas da sociedade e que visam à transformação da realidade a partir do diálogo e através dos meios estéticos.  

Informação tomada de:

A minha pena

A minha pena


Luis A. Sánchez Galán
Ardente é a pena que eu é sentido,

sem clemȇncia, sem um suspiro,

sinto-me confuso, caminho,

com minhas cadeias no esquecimento.


É ardor de fúria e de tristeza,

Começa a encher o que era meu querer.

Tratar de pensar em meu belo amanhecer,

era meu anhelo, o que comove meu ser.


Á costante crudeza de minha vida,

á conducido-me por esta rua.

Entre insultos de barhulio e de poesia,

completa-se a sorte, a minha sorte.


Com pratos de água fria,

E gritos de plena sequidão,

Pregunto-me; Quando seja é bendito dia,
Em  que eu termina a pena, a minha pena.

jueves, 21 de noviembre de 2013

Voa a criatividade em português

Voa a criatividade em português

Lyanne Meléndez García

Com o fim de promover a língua portuguesa, os alunos e os professores de português da Universidade do Porto Rico (UPR) tiveram a ideia de fazer o Dia da Criatividade, evento que combina música, dança, poesia e contos como parte do inventário da imaginação.

Os alunos, e também os professores, se mostraram muito animados e satisfeitos com o processo de preparação.

“Estou muito emocionada porque esta vai ser a primeira vez que eu vou dançar samba oficialmente. Eu gosto de dançar, mas nunca dancei-o”, disse a estudante Roxana Heredia ao jornal Oi Gente numa entrevista.

Heredia expressou que aprendeu a dançar samba com vários amigos que são profissionais de samba do Brasil.

A aluna Mariana Emmanuelli revelou que, junto a Isis Twigg, outra estudante, vão “presentar um vídeo de ficção, um corta-metragem em português”. A jovem manifestou que também estava muito emocionada com o projeto.

Além disso, Mariana Vargas, outra estudante do profesor Rui Costa Santos, indicou que estava um pouco nervosa porque pensava cantar uma versão duma canção portuguesa com um amigo.

O jornal Oi Gente também foi criado para o Dia da Criatividade por as alunas Lyanne Meléndez García, Anyeliz Pagán Muñoz e Valeria García Ortiz, com o objetivo de que as pessoas desenvolvessem interesse em conhecer mais sobre esta bela língua.

"Estamos muito esperançosas sobre este projeto. É uma experiência singular poder escrever em português, especialmente se é um jornal da nossa criação", opinou Meléndez García, quem é aluna de terceiro ano do jornalismo na UPR.

Pela sua parte, Pagán Muñoz, estudante de mestrado em tradução no mesmo recinto, expressou que “é uma experiência muito emocionante. Ainda que o português é a minha quinta língua, eu nunca tive a oportunidade de fazer um projeto de tal magnitude fora da minha língua nativa. Oi Gente representa um desafio linguístico para todas nós”.

García Ortiz, que é aluna da pintura na UPR, comentou que “é a primeira vez que tenho a oportunidade de trabalhar no desenho num jornal”.


“Isto é uma experiência interessante e de muitos desafios onde as minhas companheiras e eu juntamos nossos talentos para criar este grande projeto. Esperamos que Oi Gente seja bem recebido pelas pessoas”, adicionou García Ortiz.

miércoles, 20 de noviembre de 2013

Por que escolhi o português?

Por que escolhi o português?
Anyeliz Pagán Muñoz

De pequena sempre gostei de aprender línguas. As minhas aulas preferidas eram espanhol e inglês. Esta preferência não mudou com o tempo e por isso agora estudo tradução. Essa paixão pelas línguas levou-me a aprender cinco idiomas: espanhol, inglês, francês, a língua de signos americana (ASL) e português.

Para algumas pessoas, escolher qual língua estrangeira aprender é apenas uma questão de números. Quantas pessoas falam essa língua? No quantos países fala-se essa língua? Quantas oportunidades de emprego existem para os tradutores e os intérpretes que trabalham com essa língua? Em fim, quais são as oportunidades de emprego dessa língua? Pelo contrario, eu acho que há um elemento quase metafísico que faz com que uma pessoa se identifique com certas línguas. Na verdade, eu acho que o português perseguiu-me até que comecei a estudá-lo.

Antes de estudar português, aprendi francês e ASL. Tentei aprender alemão, porém nos demos mal. Mas todo esse tempo, o português apareceu de alguma forma ou de outra na minha vida. Desde ter como companheiro de aula de francês a um dos professores da língua portuguesa da UPR até ouvir pessoas falando em português por todos as esquinas de Disney World, o portugués parecía estar em todos os lados. Toda vez que eu ligava o rádio, aparecia a canção de Michel Teló Toda vez que compro um blu ray eu apercebero-me que também foi dublado em português. Assim o ritmo, a cadência, do português estava gravando-se na minha mente.


Portanto, eu decidi prestar atenção a essa intuição e comecei a tomar aulas de português este semestre. Até agora, me dou bem com o português. Gosto muito de aprender vocabulário e aspectos cultarais da vida nos países lusófonos. Me anima ver como eu vou desenvolvendo-me mais e mais nesta língua tão bonita. E tu, por que estudas português?

Nasce jornal porto-riquenho em português - Comunicado de Imprensa

COMUNICADO DE IMPRENSA

Nasce jornal porto-riquenho em português

San Juan, Porto Rico- Com muitas cópias distribuídas gratuitamente e uma versão digital, a primeira edição do jornal Oi Gente foi presentada hoje durante as atividades do Dia da Criatividade na Universidade do Porto Rico, em Río Piedras.

As alunas Lyanne Meléndez García, Valeria García Ortiz e Anyeliz Pagán Muñoz foram as criadoras deste jornal que procura promover o português em Porto Rico e que as pessoas desenvolvessem interesse em conhecer mais sobre esta bela língua.

"Estamos muito esperançosas sobre este projeto. É uma experiência singular poder escrever em português, especialmente se é um jornal da nossa criação", opinou Meléndez García, que é aluna de terceiro ano do jornalismo na UPR.

Pela sua parte, Pagán Muñoz, estudante de mestrado em tradução no mesmo recinto, expressou que “é uma experiência muito emocionante. Ainda que o português é a minha quinta língua, eu nunca tive a oportunidade de fazer um projeto de tal magnitude fora da minha língua nativa. Oi Gente representa um desafio linguístico para todas nós”.

García Ortiz, que é aluna da pintura na UPR, comentou que “é a primeira vez que tenho a oportunidade de trabalhar no desenho num jornal”.

“Isto é uma experiência interessante e de muitos desafios onde as minhas companheiras e eu juntamos nossos talentos para criar este grande projeto. Esperamos que Oi Gente seja bem recebido pelas pessoas”, adicionou García Ortiz.

O jornal tem uma versão cibernética em www.oigenteupr.blogspot.com onde a gente pode fazer comentários e ver mais fotos, vídeos e outras notícias. Além disso, Oi Gente tem uma página em Facebook.


Oi Gente foi criado como parte do Dia da Criatividade e as criadoras são alunas de Português Intensivo I (PORT 3031) do professor Rui Costa Santos y da professora Ana Guzzi.